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Marta Marques
Escrito por:

Marta Marques Psicóloga Infantil

A importância de brincar 

As crianças hoje em dia brincam cada vez menos, seja na escola, em casa ou na rua. É a brincar que a criança testa os seus limites, desenvolve a sua autoestima e as suas capacidades. 

Mas afinal o que é brincar? 

Brincar é uma das muitas atividades que ajudam no desenvolvimento da criança. Brincar ajuda na formação da identidade, na capacidade de autonomia, na memória, bem como a desenvolver criatividade e imaginação. É durante a brincadeira e através dela que a criança aprende novos conceitos e prepara-se para o mundo exterior. Uma das principais características “do brincar” reside na possibilidade de dar liberdade à criança. 

No brincar existem duas componentes fundamentais, por um lado apresenta um ato mental (pode ser uma fantasia ou um desejo consciente) e por outro lado, um ato físico (ou seja, um comportamento observável).  

Brincar é considerada uma forma de comunicação, onde é possível exprimir sentimentos, pensamentos e perceções, para os quais muitas vezes não existem palavras. Esta atividade é bastante útil para a criança poder explorar, expressar-se e dar significado às suas dificuldades, mas ao mesmo tempo treinar competências e comportamentos. 

Ao brincar, a criança consegue clarificar o seu mundo interno, as suas vivências, o conhecimento de si e do mundo; ajudando assim a construir relações interpessoais saudáveis e encontrar melhores formas de comunicar. 

Quando a criança brinca, está constantemente a ser estimulada, vai também conhecendo o mundo, as regras e as pessoas que a rodeiam. Não há dúvidas que brincar é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento das suas capacidades e competências. Este é o modo mais completo do processo educativo uma vez que influencia a inteligência e a componente emocional.  

Porque é que é tão importante os pais brincarem com os seus filhos? 

Um aspeto muito importante é o da criança nunca se sentir culpada por estar a brincar, que ache que está a perder o seu tempo ou que deveria estar a fazer outras tarefas de maior utilidade. Sendo os pais os mediadores nos primeiros anos de vida, são eles que podem ou não permitir à criança explorar a fantasia e são também os responsáveis pela colocação de limites na brincadeira. Estes limites e a forma como aos colocam contribuem em grande parte para o desenvolvimento da capacidade lúdica da criança. 

Outro fator a considerar, mas não menos importante, é que antes de a criança poder brincar sozinha, ela tem que brincar com os pais.  

Talvez por isso é que na maior parte das vezes, psicólogos e terapeutas aconselham que os pais brinquem apenas 30 minutos por dia com os seus/suas filhos/as, mas com a máxima disponibilidade emocional, ou seja, desligando telemóveis e tudo o que possa dispensar a atenção da criança.  

Tempo livre para as crianças

Para além de brincar é também importante o tempo livre, ou seja, as crianças precisam de tempo para não fazerem qualquer tarefa. É neste tempo de “não fazerem nada” que cada criança tem a oportunidade de explorar o mundo interior e exterior, estimula também a criatividade/imaginação, aprende a resolver problemas (porque é confrontada com o não fazer nada) e desenvolve competências emocionais (lidar com o aborrecimento).  

Quando as crianças se confrontam com este aborrecimento, é assim que surge a pergunta “o que vou fazer?”, motivando assim para fazerem algo que as motive verdadeiramente. É aqui que surge o debate acerca das tecnologias, isto é, se as crianças estiverem demasiado entretidas com aparelhos tecnológicos muito dificilmente irão conseguir descobrir os seus interesses.  

Queres saber como ajudar o teu filho a sentir-se mais confiante? Lê o artigo sobre “Como melhorar a autoestima nas crianças”.

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